Furacão catarina
28-03-2011 14:22
Furacão Catarina: 7 anos
28/03/11
Furacão Catarina é um dos vários nomes informais para um ciclone tropical do Atlântico Sul que atingiu a região sul do Brasil no final de março de 2004. A tempestade se desenvolveu a partir de um ciclone extratropical de núcleo-frio praticamente estacionário em 12 de março. Quase uma semana depois, no dia 19 de março, a perturbação remanescente seguiu para leste-sudeste, mas em 22 de março, a formação de uma crista de alta pressão deixou o sistema quase estacionário novamente. A perturbação estava numa região com excelentes condições meteorológicas, com baixo cisalhamento do vento e com a temperatura da superfície do mar acima da média. A combinação dos dois levou a uma lenta transição do sistema de um ciclone extratropical para um ciclone subtropical em 24 de março. A tempestade continuou a obter características tropicais e se tornou uma tempestade tropical no dia seguinte, enquanto os ventos se intensificavam gradativamente. A tempestade atingiu ventos máximos sustentados (1 minuto sustentado) de 120 km/h, equivalente a categoria 1 na escala de furacões de Saffir-Simpson, em 26 de março. Neste o ciclone ganhou informalmente o nome "Catarina" e também foi o primeiro ciclone tropical a ser registrado oficialmente no Atlântico Sul. As condições excepcionalmente favoráveis, extremamente incomuns no Atlântico Sul, persistiram e continuaram, e o Catarina continuou a se intensificar, atingido o seu pico de intensidade com ventos de até 155 km/h em 28 de março. A tempestade atingiu a costa mais tarde naquele dia na altura da cidade de Torres, Rio Grande do Sul. O Furacão Catarina se enfraqueceu rapidamente sobre terra firme e dissipou-se no dia seguinte.
Pelo Catarina ter se formado numa região que nunca, de acordo com registros fiáveis, tinha registrado a presença de ciclones tropicais antes, os danos foram completamente severos. Apesar de ser um evento meteorológico sem precedentes, as autoridades brasileiras tomaram as devidas ações e alertaram a população para a chegada da tempestade. A população acatou os alertas e avisos e deixaram suas residências ou decidiram enfrentar a tempestade seguros em suas casas. O Catarina destruiu cerca de 1.500 residências e danificou outras 40.000. Os prejuízos econômicos foram grandes, especialmente na agricultura de banana, onde 85% da produção foram perdidos, e de arroz, onde 40% das plantações foram perdidas. Apesar da inexistência de uma estrutura de alertas e avisos de ciclones tropicais, apenas três pessoas morreram e outras 75 ficaram feridas devido aos efeitos do Catarina no Brasil, número considerado bastante baixo em comparação a outros países afetados por ciclones tropicais. O prejuízos econômicos causados pelo Catarina chegaram a 350 milhões de dólares americanos.
Fonte: Wikipédia.
Audiência pública
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina realiza nesta segunda-feira (28), às 10h, audiência pública para discutir a morosidade das obras de duplicação da BR-101 (trecho sul), a falta de definições quanto ao projeto de duplicação da BR-470 e também a construção do Rodoanel da Grande Florianópolis. A proposta é do deputado estadual Valmir Comin (PP), presidente da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano.
No plenário da Assembleia, estarão presentes as bancadas estadual e federal, além de setores da sociedade civil como a Fiesc e o Crea. “Nosso objetivo é fazer um contraponto diante do que ouvimos do ministro Alfredo Nascimento na semana passada. Essa rodovia é fundamental para o desenvolvimento do Estado, e precisamos fazer pressão”, afirma o deputado.
Comin pretende fazer questionamentos, principalmente, para esclarecer a falta de sintonia entre as informações que saem de Santa Catarina e as que estão em Brasília. “Com essas informações vamos apresentar um relatório no dia 12 de abril, em nova reunião em Brasília com o ministro dos Transportes juntamente com as empreiteiras”, explica. Para o parlamentar, caso não haja essa continuidade na mobilização, “não sabemos quantos anos ainda irão durar os trabalhos nessa obra”.
Vergonha
A reportagem sobre as estradas brasileiras exibida ontem no Fantástico nos deixa com nojo do que acontece. Será preciso sempre a imprensa investigar e divulgar para que nossas lideranças políticas façam alguma coisa?
Ponte
Parece que estão colocando água na ponte da Barranca. Quando escrevi aqui que existiam muitas apostas de que o secretário de Administração, Daniel Viriato Afonso, não entregaria a ponte, muitos duvidaram. Agora já vem a notícia de que a verba pode não estar disponível. É corrida contra o tempo para entregar a obra no ano que vem, como foi prometido.